11 de nov. de 2012

Capitúlo XII

Quem é ela?
Ao se preparar para carregar Agnes Adalberon é impedido pela mesma.
-Não precisa mais me carregar, eu irei com minhas próprias pernas agora.
Falou Agnes.
-Não posso deixar que você faça isso. Ainda está fraca, é perigoso andar agora.
Dizia Adalberon tentando por um pouco de juízo na cabeça de sua mulher.
-Está bem, mas só por hoje. A Partir de amanhã eu irei andar.
Dizia Agnes que se sentia incomodada em sempre ser carregada.
-Muitos de vocês já devem estar cansados. Vamos sair daqui e encontrar um lugar para descansar e comer, já estou ficando com fome.
Falava Adalberon a todos.
Adalberon então colocou novamente Agnes em seu colo e todos partiram.
No Olimpo, um local muito bonito, com vários pilares brancos, detalhes de ouro e cercado por nuvens os Deuses conversavam.
-Mas o que será que está havendo lá em baixo? Porque não me permite olhar?
Se perguntava Atena, a Deusa das guerras justas e da sabedoria.
Atena possuía longos cabelos castanhos e trajava uma espécie de armadura dourada. Estava sempre com seu escudo e uma coruja sobre seu ombro direito, seu nome era Nick.
Então um homem que aparentava possuir sessenta anos e com um corpo bastante definido e musculoso colocou a mão sobre seu ombro esquerdo e disse.
-Não se preocupe em olhar por esses mortais infelizes, eles não merecem mais a nossa proteção. Vamos deixar tudo com nossos filhos, eles sabem o que fazer.
Dizia Zeus, o Deus dos Deuses o maior entre todos os olimpianos.
Ele possuía uma longa barba e cabelos prateados, seus olhos eram completamente brancos e em sua mão direita empunhava  um grande raio.
-Você sabe que abomino lutas desleais. Esses mortais não tem chance alguma contra os Semideuses, estão indefesos.
Falou Atena indignada.
-Sim Atena, eu sei. Tanto abomina que foi a  única a não ter um filho Semideus. Você se  recusou a participar disso.
Falou Zeus, como se cobrasse pela falta da ajuda de Atena.
Atena então se cala, ela não mostrava nenhum tipo de expressão.
Zeus então dá as costas a Atena  e diz.
-Agora irei me retirar, irei aos meus aposentos.
Logo após a saída de Zeus Atena anda até a beira do Olimpo, olha para baixo e diz.
-Mortais... espero que fiquem bem.
Na terra, Adalberon e os outros já haviam encontrado um local  escondido na mata para comerem.
Agnes amamentava Alexandros e Zeno que agora era seu filho de criação.
-O que faremos agora?
Falou um morador de repente.
-Hã?
Disse Adalberon sem entender  o que estava havendo.
-Agora que não podemos mais voltar a nossa vila, o que faremos? iremos ficar andando pela floresta a vida toda?
Perguntou o morador entristecido.
- Por agora é o que podemos fazer; Temos que se manter escondido na floresta por alguns dias. Se tudo estiver bem voltaremos para Potidéia. Não se preocupe, está na hora de comer, não precisa pensar nessas coisas agora. O que você precisa é de energia, iremos andar muito ainda.
Falou Adalberon ao morador.
Então de repente um forte grito de uma mulher foi ouvido vindo de um lugar que ficava ali próximo.
-Fiquem aqui, irei ver o que é!
Falou Adalberon a todos.
-Não vá, pode ser perigoso.
Disse Agnes a seu marido.
-Alguem precisa de ajuda. Eu vou!
E antes que Agnes tentasse o impedir, ele segue em direção ao local que o grito surgiu.
Caída e desacordada estava uma bela mulher de cabelos loiros e olhos azuis, lábios carnudos e um corpo escultural.
Em sua direção ia uma grande cobra prestes a atacar. Mas antes que ela fizesse algo, Adalberon pegou uma grande pedra no chão, correu em sua direção e a matou.
Ele colocou a cobra em seus ombros e segurou a mulher em sue colo. Levando-a  até onde os outros estavam, Agnes pergunta.
-Mas quem é essa? E essa cobra em seu onbro?
-Não sei. A encontrei caída e a cobra estava para ataca-la.
Quando ela acorda poderá nos responder essas perguntas.

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