24 de nov. de 2012

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23 de nov. de 2012

Ficha



Gênero: Medieval, Aventura, Romance, Mitológico
Criador: Alessandro Costa
Data de Início: 21/09/2012
Data de Término: -
Data de Publicação: -
Idioma: Português (BR)

" Baseado em uma das mais ricas mitologias, a grega, "Alexandros" conta a vida dos mortais em um mundo apocaliptico dominado por Semideuses. "

22 de nov. de 2012

Capitúlo I

Insatisfação
centenas de milhares de anos, raças distintas habitavam a terra e viviam pacificamente, humanos, centauros, ciclopes e outras. Não haviam conflitos entre eles, todos se reuniam para adorar  as divindades do Olimpo e pedir proteção.
Era um mundo bem organizado, onde era predominante o sistema de troca, para obter comida, roupa, moveis e até mesmo serviços, deveria se dar algo de valor equivalente, um sistema que deixava todos felizes e satisfeitos.
Mas os tempos começaram a mudar, e, os mortais ficaram cada vez mais gananciosos. O sistema de troca começou a ser esquecido, dando lugar a um sistema parecido, mas, diferente do outro, esse, em troca dos itens que você precisa, você dava uma quantidade de ouro ou outras pedras preciosas equivalente, ninguém queria ser inferior a ninguém, e assim foi se formando um sistema voltado ao lucro, um sistema capitalista.
Os mortais deixaram de adorar os Deuses e passaram a adorar o poder do dinheiro. Não faziam mais oferendas ou pediam proteção, os Olimpianos que antes eram os alvos de adoração perderam espaço para a ganancia, que, aos poucos tomava o coração dos homens.
Os Deuses não satisfeitos com a situação, começaram a procurar uma forma de resolver esse problema. Chegaram a conclusão de que deveriam criar uma raça superior a todas as outras, que os obedecesse, e, deixassem o recado dos Deuses aos mortais, pois não julgaram necessário fazer isso pessoalmente. Mas para que essa raça fosse criada, eles precisavam "possuir" uma mortal e ter filhos com ela.
E assim foi feito, para seduzir as mortais, os Deuses desciam em formas diversas, como aves, peixes e até em forma humana. Das relações entre eles nasceram os Hérois, Semideuses, filhos das divindades olimpianas e dos mortais. Eram pessoas com grande habilidade, umas dotadas de extrema beleza, outras de uma inteligência incomparável, e, alguma até possuíam controle sobre as águas.
Eles, em nome dos Deuses passaram a matar a todos, dizendo purificar a terra de todo mau que nela havia, e, assim uma guerra começou, os mortais tentaram se opor aos Semideuses, mas sem sucesso, noventa porcento da população da terra foi aniquilada, e os dez porcento restantes vivem agora escondidos e caçados, sem saber se verão a luz do dia seguinte.
É nesse mundo que nasceu uma criança, um garoto possuidor de algo maior, um poder que talvez seja a salvaçãode todos, seu nome era...

21 de nov. de 2012

Capitúlo II

Nascimento

Era noite e chovia, as poucas pessoas que sobreviveram ao massacre se reuniram, e com o tempo uma vila foi formada, seu nome era Potidéia, ficava em uma área isolada da Grécia, a maioria vivia com medo, tinham receio de sair de suas casas, era como se fossem cadáveres ambulantes, com medo de suas próprias sombras. E, cortando a noite ouvia-se gritos de dor que vinha de uma pequena casa ao sul do vilarejo, era uma mulher que apresentava ter uns 32 anos, possuía cabelos longos e belos olhos de cor castanho, ela estava em trabalho de parto. Com ela estavam seu marido, um rapaz forte e de uma bela aparência, alto, que também possuía cabelos e olhos castanhos, e uma senhora de idade, essa já com seus cabelos grisalhos que fazia o parto.

- AHHHHHH!-
gritava a jovem mulher que aparentava estar sentindo bastante dor.
-Aguente meu amor, logo nossa criança irá nascer.-
o marido falava enquanto segurava a mão de sua esposa.
A jovem, apesar da dor se esforçava muito.
-Vamos, faça força, mais força.-
ficava repetindo a parteira enquanto a jovem gritava.
- Se não se esforçar mais essa criança nunca irá nascer-
falava enquanto colocava um pano com agua morna sobre a testa da jovem.
Ao ouvir as palavras da parteira a jovem começou a se esforça ainda mais.
A parteira olhava entre as pernas da jovem e de repente disse:
-VAMOS! já consigo ver a cabeça, faça um pouco mais de força!
Enquanto a jovem fazia força a parteira segurava a cabeça da criança e puxava levemente para não machuca-la.
O pai mal conseguia segurar o nervosismo.
-E essa criança que não na...- foi interrompido o pai pelo choro da criança.
-Calma Adalberon, ele já nasceu, agora que já cortei o cordão vou coloca-la em um pano limpo.
Dizia a parteira em um tom de voz um pouco mais baixo enquanto colocava a criança em um pano limpo.
Adalberon, então esse era o nome do pai da criança.
-E...ele?
disse Adalberon que gaguejava de felicidade.
E não se ouvia mais choro, a criança se acalmou e o silencio tomava a noite novamente, a única coisa que se ouvia era o som da chuva, que já tinha perdido sua intensidade.
-Sim, é um menino, um belo menino.
A parteira falava sempre mantendo um suave tom de voz, para não assustar o jovem garoto.
Estendendo as mãos em direção a parteira falava Adalberon - deixe-me segurar meu filho.-
A parteira então vira as costas para Adalberon e diz -Não, a mãe deve ter a criança em seus braços primeiro, pois ela foi quem sofreu para te-la.
Adalberon fala um pouco alto e em um tom de surpresa - O QUE!?
-SHHHHHHHHHHHHHH!
fazia a parteira. - faça silencio ou vai assustar o garoto! ela teve trabalho para ter esse bebê.
Resmungando de forma infantil e brincalhona Adalberon falou - Mas eu também ajudei a fazer ele.-
-Tenha modos! isso é algo que se fale na frente de uma senhora como eu?
Disse a parteira se dirigindo a jovem que acabara de dar a luz.
Estendendo o menino até a mãe ela disse. -Tome Agnes, segure o seu garoto.-
Agnes, um nome muito belo, assim como a possuidora dele.
Muito cansada falava Agnes - Que bela criança, é a cara do pai.- falou enquanto ageitava o pano envolta do garoto.
A parteira um tanto curiosa pergunta. - Já escolheu um nome para ele?
Então Agnes levanta o rosto em sua direção e diz. - Sim, eu e Adalberon já escolhemos um nome antes, caso fosse menino.
A parteira ainda mais curiosa faz outra pergunta. -E qual é o nome dele?
E respondem Agnes e Adalberon juntos e com um leve sorriso no rosto. - Seu nome é Alexandros.
Nesse momento um estrondo vinha de uma região não muito afastada da vila era ouvido, como um sinal de que eles já deveriam estar dormindo.
-Eles ainda não nos acharam. não devemos abusar da sorte.
Falou Aldebaron visivelmente preucupado.
Enquanto Aldebaron apaga as velas sua esposa Agnes falou - sim, vamos dormir, é um milagre ainda estarmos vivos, milagres não acontecem a todo momento.
A parteira muito preucupada falava baixo -se me permitirem eu gostaria de passar a noite aqui. pode ser perigoso sair agora.
-Claro que pode, não é seguro sair, e aqui voce poderia cuidar de Agnes e da criança caso ocorra algo.
A parteira fazendo um sinal com a cabeça comfirma o que Adalberon disse, e assim eles vão dormir.