31 de out. de 2010

Capitúlo XXI

A ajuda de Atena

Zeus e Hefesto foram ao quarto de Apolo, onde a mortal estava agonizando.
-Hefesto, traga-me o vaso.
Disse Zeus.
Hefesto então levou o vaso até Zeus, que a colocou dentro e o fechou, assim todo som produzido pela Mulher parou de ser ouvido.
-Mas agora ela irá morrer por falta de ar, não?
Perguntou Zeus.
-Não, esse vaso é como um universo paralelo, dentro dele a uma dimensão a qual até eu que criei desconheço. Por fora é muito fácil retirar alguém, mas por dentro nem tanto.
respondeu Hefesto.
-Então não precisamos mais nos preocupar, vamos dormir.
Disse Zeus.
No seu quarto, Atena pegou Nick de seu ombro e a colocou na mão. Alisou a cabeça dela e disse baixo, -Vá até Jorge e diga a ele essas palavras... "..."-  então abriu a mão e ela voou rapidamente.
Na terra Adalberon se lamentava pelo que ocorreu, não apenas pela morte da mulher, mas também por tudo que acontecia.
-Que droga, Que droga... não acontece nada de bom... há sempre algo para nos acontecer.
Colocando a mão no ombro de Adalberon Agnes disse.
-Acalme-se Adalberon, agora não há nada que possamos fazer.
-Não, deve haver sim algo... nós não podemos nos render a vontade dos deuses.
Disse Adalberon.
-Mas o que acha que poderíamos fazer?
Perguntou Agnes em um tom de lamento.
-Ainda não sei, mas há sim algo... se não houvesse, para que fugimos? não é mais fácil se entregar então? já que não temos saída, nos entregaremos a morte!
Então Agnes abaixou a cabeça e saiu de perto de Adalberon como se sentisse pena dele.
Um enorme silencio estava naquele local, nem mesmo os insetos faziam barulho.
-Me respondam! Alguém fale algo!
Gritou Adalberon.
-Mas o que?
Perguntou Agnes.
-Eu não sei... eu realmente não sei...
Respondeu Adalberon.
As lágrimas escorriam pelo seu rosto, e cada lágrima que caia era como a esperança que se esvaia. E novamente o silencio tomava conta do lugar.
Quebrando o silencio os arbustos balançavam. Todos se assustaram e olharam rapidamente para aquela direção e viram um homem moreno e de cabelos cacheados, tinha uma pequena barba em seu queixo e estava com uma coruja em seu ombro, ele era bastante pequeno mas possuía a aparência de alguém com seus 18 anos.
-Hã? Uma criança?
Falou Adalberon surpreso.
-Eu não sou uma criança!
Gritou o rapaz.
Assustada a coruja bicou a cabeça dele e foi embora.
-Mande lembranças a Atena!
Gritou o Rapaz.
-Atena? então você é um dos enviados dos deuses para nos matar?
Falou Adalberon tomando posição defensiva.
-Sim, sou um dos enviados dos deuses, meu nome é Jorge, mas não vim para lhes matar... vim porque Atena pediu para que fizesse algo para vocês...

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